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Tipos de consórcio: entenda as diferenças

O consórcio é uma modalidade de compra planejada que facilita a aquisição de um bem, já que o valor se divide em parcelas. Mas, diferente do financiamento, essa modalidade de crédito não tem juros nas prestações. No entanto, é preciso esperar ser sorteado ou dar um lance para receber a carta de crédito e comprar o bem que deseja.

De qualquer maneira, é uma boa solução para a aquisição de diferentes bens, alavancando o poder de compra do consumidor. Por isso, o consórcio é muito procurado pelos brasileiros. Ele ajuda a economizar e estimula a educação financeira, já que todos os meses o consorciado precisa guardar, junto à administradora, uma quantia para totalizar o valor do produto que deseja adquirir.

Neste artigo, mostraremos diferentes tipos de consórcio, os bens ou serviços que eles oferecem e em que prazo você pode adquiri-los. Confira!

Como funciona o consórcio?

Para gerenciar um consórcio, a empresa administradora deve ter autorização do Banco Central do Brasil, o qual regulamenta o sistema no país. 

A empresa une pessoas que têm interesse em comprar determinado bem e, assim, inicia um grupo de consórcio. Geralmente, as administradoras não se limitam a apenas uma categoria, envolvendo variados tipos de planos – dessa forma, há mais opções para o consumidor.

Quais são os tipos de consórcio?

Por abranger diversos bens e serviços, o consórcio é um sistema muito flexível e atende as mais diversas necessidades do consumidor.

Consórcio de veículos automotores

Os veículos automotores são aqueles que se movem por meio de motor próprio. Existem, neste âmbito, os seguintes tipos de consórcio:

• automóveis;
• motos;
• caminhões;
• off-road;
• e náuticos.

O consórcio de automóveis e caminhões são os mais demandados pela população. A quantidade de marcas e modelos de carros é imensa e anualmente são lançadas versões atualizadas. Para os caminhões, a procura é alta devido à utilização para trabalho.

Com a carta de crédito em mãos, você pode negociar descontos com a concessionária (ou outro vendedor), pois o pagamento é à vista, feito diretamente pela administradora.

Você pode escolher o modelo e a marca que mais te agradar e até optar por um caminhão ou automóvel usado.

Consórcio de máquinas e equipamentos

O consórcio de máquinas e equipamentos também envolve muitos produtos. Ele é muito útil para o setor de agronegócio, já que oferece tratores e implementos agrícolas, como:

• arados;
• grades para preparo do solo;
• semeadoras;
• pulverizadores;
• subsoladores;
• enxadas rotativas;
• rolos facas.

Além do agronegócio, o consórcio de máquinas e equipamentos beneficia outros setores, como o transporte rodoviário, construção civil, laboratórios, clínicas médicas, odontológicas, estéticas, oficinas mecânicas, academias, restaurantes, lanchonetes, padarias, açougues, pizzarias, gráficas, entre outros.

Consórcio de serviços

Nem sempre as necessidades do consumidor estão relacionadas a algum bem e o consórcio também pode suprir o desejo de algum serviço.

Pensando nisso, as administradoras colocaram entre os planos o consórcio de serviços. Nele, os participantes reúnem recursos com o objetivo de fazer algo para si mesmos ou para outras pessoas, como familiares ou amigos.

Consórcio de imóveis

O consórcio de imóveis é muito procurado devido à sua importância, afinal, todos precisam de moradia. Além disso, o tipo imobiliário não se limita às residências, mas a todo e qualquer bem imóvel. 

Veja o que é possível comprar com a carta de crédito ao fazer um consórcio desse tipo:

• casas e apartamentos de qualquer padrão e tipo;
• salas, lojas e galpões industriais ou comerciais;
• terrenos e lotes, inclusive na zona rural;
• casas de férias, no campo ou na praia;
• chácaras na cidade;
• e muito mais!

Também é possível reformar ou construir. Nesse caso, a obra deve ser averbada e o imóvel pertencer ao titular do consórcio.

Vale lembrar que é permitido o uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para pagamento de parcelas ou para dar lances em consórcios de imóveis residenciais, seguindo as regras definidas pela Caixa Econômica Federal – instituição que regulamenta o FGTS. Também é possível usá-lo para complementar o valor do imóvel caso, na hora de comprar, você opte por uma propriedade cujo valor seja maior que o da carta de crédito.

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