Carta de Crédito: 6 formas de usar
Ao fazer um consórcio, uma das preocupações dos consorciados se refere à carta de crédito e as formas de utilizá-la. Afinal, é preciso entender todas as possibilidades para garantir que o seu uso aconteça da maneira mais benéfica e alinhada às suas necessidades.
Vale destacar que a carta é concedida após a contemplação, que acontece por lance ou sorteio. No entanto, sua liberação acontece após a realização de trâmites administrativos e conta com certas limitações. Então é interessante saber como ela pode ser usada para evitar imprevistos.
Quer saber mais? Acompanhe, a seguir, 6 formas de usar a carta de crédito do consórcio!
- Comprar o bem desejado
A primeira maneira de usar a carta de crédito é a mais tradicional: utilizando-a para adquirir o bem ou serviço desejado, conforme o tipo de consórcio. Ou seja, ela pode ser usada para comprar um imóvel, veículo, fazer viagens e realizar outros objetivos, seguindo os limites estabelecidos no contrato.
Vale destacar que o consorciado pode escolher o item que será comprado, pois o consórcio vincula detalhes como tamanho, modelo, cor e outros detalhes. Isso dá mais liberdade para que você procure alternativas do mercado que mais se alinham às suas necessidades antes de usar a carta de crédito como pagamento.
- Fazer um financiamento
Outra possibilidade é fazer o financiamento utilizando a carta de crédito como entrada. Por exemplo, isso pode ser necessário quando o valor do consórcio não é suficiente para arcar com o bem desejado. Afinal, podem acontecer mudanças no padrão de vida ou nas necessidades da família que exijam essa adaptação.
A vantagem é que o saldo financiado se torna menor com o uso da carta, que funciona como pagamento à vista. Assim, é possível conseguir melhores condições na compra e reduzir as taxas de juros que serão cobradas pela instituição financeira.
- Quitar um financiamento
Se você já tem um financiamento ativo para quitar um bem ou serviço que se encaixe no tipo de consórcio, também há a possibilidade de quitá-lo. Nesse cenário, tenha em mente que o pagamento antecipado tende a gerar descontos, já que as taxas de juros ao refinanciar consideram o prazo total do contrato.
Na prática, você trocará uma dívida que tem juros elevados por outra que não tem essa cobrança. No consórcio a mensalidade é composta apenas pela parcela, com o valor da taxa de administração, além do fundo de reserva e do seguro, se for o caso.
- Resgate o dinheiro
Muitos não sabem, mas também existe a oportunidade de resgatar a carta de crédito em dinheiro. Desse modo, os valores podem ser utilizados para qualquer objetivo, ainda que ele não tenha relação com o tipo de consórcio contratado. Aqui, no entanto, é preciso observar dois requisitos:
ter quitado todas parcelas;
aguardar um prazo de 180 dias após a contemplação.
- Fazer reformas no seu imóvel
Se você já tem um imóvel, saiba que a carta de crédito de consórcios de serviços ou imobiliários podem ser utilizadas para pagar reformas. Então essa pode ser a oportunidade para fazer as mudanças desejadas no seu lar, como alterações na planta, uma nova decoração e outros ajustes para que ele fique mais adequado às suas necessidades.
Quem tem imóveis como investimento pode utilizar o crédito para deixá-los mais atrativos para inquilinos ou possíveis compradores, aumentando o valor da locação ou da venda. Dessa maneira, a carta de crédito pode viabilizar a busca por lucros maiores no mercado imobiliário.
- Vender a carta contemplada
Outra possibilidade é vender a carta contemplada, caso não tenha interesse em adquirir o bem ou serviço, mas também não tenha como quitar o consórcio e esperar o prazo para resgatar o dinheiro. Assim, outra pessoa entrará no grupo e se comprometerá com a quitação das próximas parcelas.
No entanto, o procedimento deve ser permitido no contrato e ter a autorização da administradora, que deve autorizar a transferência da titularidade. Então o comprador passará por uma análise antes da aprovação, exigindo maior atenção ao recorrer à alternativa para que ela aconteça de maneira legal, protegendo todos os envolvidos.
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